Só que quando falo de amor, o que quero realmente lhe dizer, é o que é simples. O tempo, num sentido cronológico. E não de idas e voltas, altos e baixos, encontros e desencontros.
Você existia em minha memória. Era metafísica, um estereótipo criado pela minha mente. Anos depois virou gente. Formado primeiramente por palavras. Depois por alma - que mora dentro dos olhos. Passou por um longo tempo sendo apenas umas das pessoas que eu mais gostava de estar e amar. O problema veio quando entrou em mim e pareceu querer virar parte do meu ser… Quase um rim.
Pra falar a verdade isso aqui está uma merda. Um sentimentalismo doce que só dá em merda. Chega! Pegamos caminhos diferentes. Somos vias vicinais, e o que nos liga é apenas essa linha temporal, de uma estrada que não tem saída, somente lembranças.
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